domingo, 16 de outubro de 2011

NA MESMA PRAÇA, NO MESMO BANCO

Hoje eu acordei com saudades de você

Beijei aquela foto que você me ofertou
Sentei naquele banco da pracinha só porque
Foi lá que começou o nosso amor
Senti que os passarinhos todos me reconheceram
E eles entenderam toda minha solidão
Ficaram tão tristonhos e até emudeceram
Aí então eu fiz esta canção
A mesma praça, o mesmo banco
As mesmas flores, o mesmo jardim
Tudo é igual, mas estou triste
Porque não tenho você perto de mim
Beijei aquela árvore tão linda onde eu
Com meu canivete um coração eu desenhei
Escrevi no coração meu nome junto ao seu
Ser seu grande amor então jurei
O guarda ainda é o mesmo que um dia me pegou
Roubando uma rosa amarela pra você
Ainda tem balanço, tem gangorra meu amor
Crianças que não param de correr
A mesma praça...
Aquele bom velhinho pipoqueiro foi quem viu
Quando envergonhado de namoro eu lhe falei
Ainda é o mesmo sorveteiro que assistiu
Ao primeiro beijo que eu lhe dei
A gente vai crescendo, vai crescendo
E o tempo passa
E nunca esquece a felicidade que encontrou
Sempre eu vou lembrar do nosso banco
Lá da praça
Foi lá que começou o nosso amor

Era o Piquete, teimando com a garoa, na Praça Antonio Almussa, fazendo fundo para o movimento da Feira

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