terça-feira, 31 de maio de 2011

Do blog do Galpão

Postagem no blog do Galpão me fez pensar:

Algumas notícias acerca do “Tio Vânia”

por Eduardo Moreira 30 de maio, 2011, 17:14
Yara (a diretora) esteve em Belo Horizonte para assistir ao espetáculo, depois de duas semanas de ausência. Ela gostou do que viu. Achou o espetáculo mais seguro, sem as hesitações das primeiras semanas. Conseguimos superar um estado de estarmos acossdos pelo texto e pelas marcas. Ela só nos pediu que desarrumássemos um pouco a cena, criando ruídos, algumas falas “trepadas”, algo que nos trouxesse o frescor de algo acontecendo aqui e agora. A receita funcionou muito bem e deu um novo ímpeto, sacudindo uma estrutura que começava a se acomodar em fala-contrafala-outra fala, uma acontecendo comportadamente depois da outra. O objetivo claro é de fugir da formalidade, uma espécie de boa execução das ações verbais, sem sujeiras, o que faz com que tenhamos um bom espetáculo, mas que se torna refém de uma certa formalidade. Nossa diretora detectou também uma tendência de narrar para o público o que o personagem está sentindo. Tal característica de enunciar os sentimentos se associa a uma outra tendência de buscar uma “teatralidade” em que as falas são ditas de forma frontal e que os atores acabam se apropriando de determinadas poses. O resultado imediato foi uma semana em que todas as apresentações resultaram mais desafiadoras e consistentes para todos nós, os atores.

Dois comentários meus:
a) Todo e qualquer grupo pode e deve revisitar seus conceitos e adequar seu comportamento cêncio, sempre. Sair do piloto automático e passar para o diálogo, quase informal, é um caminho.
b) O teatro é possível, mesmo sem paredinha, mesmo sem narrativa frontal ao espectador, teatralidade exagerada, ou como Eduardo escreveu estrutura que começava a se acomodar em fala-contrafala-outra fala, uma acontecendo comportadamente depois da outra.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Agora é sério!

Muito tempo se passou. A maturidade é suficiente para encararmos desafios.
Saber fazer acontecer: o momento é agora e o caminho é feliz.
Um casal se separa, a partilha, as descobertas. ...E segue rio abaixo...

Outro casal, histórias escritas e reescritas.

Breve, nas melhores salas de espetáculo da região e, por que não?, do estado, as novas produções.
Outras virão!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Direto do blog Dalapagarapa

Notas Políticas Públicas - Camara Municipal aprova o o PROVAR.


Em sessão tranqüila camara aprova o Programa de Valorização dos Artistas. Agora o projeto segue para sanção do Prefeito Municipal. Parabéns aos Vereadores que sem delongas, aprovaram o projeto. Parabéns ao Presidente da casa que atendeu nosso pedido de colocar o projeto na pauta, ao Prefeito que encaminhou, e a todos que fizeram e estão fazendo parte deste processo.

Contudo, deveremos ter muita paciência ainda: pois na próxima quarta-feira, 01 de junho o Conselho Municipal de Cultura analisa proposta de regulamentação da PROVAR. Depois segue para análise do Jurídico do Executivo Municipal e posterior publicação. Paralelo a este processo dialogamos com o Departamento de Licitações que orientará a confecção de edital. Vamos em frente.

domingo, 22 de maio de 2011

E agora?

A Mostra acabou.
Teremos votação da lei municipal de incentivo esta semana na Câmara.
Quarta retomamos os trabalhos, já focados em uma nova peça, quem sabe uma produção conjunta. Ou duas montagens paralelas. Ou três.
Agosto. Teremos?
A vida segue. Em frente.

domingo, 15 de maio de 2011

MOSTRA TERMINOU BEM

A 25 Mostra de Sertãozinho terminou muito bem.
Bons espetáculos, platéia carinhosa, presente em todas as noites.
Grupos participantes comprometidos, interessados em apresentar trabalho sério e valorizando o evento.
Essencial o trabalho da equipe para o sucesso da Mostra. No Teatro, Marcela despontou como uma grande gestora, com iniciativa, atitude e competência. No palco, Marcelão carregando o piano, com apoio do Roberto, Salém, Flávio, Edvaldo e do genro da dona Marlene. Nathan e Jamerson, além do Teatro, apoio total nas peças de rua, assumiram o trabalho e foram muito bem. Hamilton sempre valoroso no apoio com som nas praças e no teatro, mais uma revisão geral!!! As meninas Marlene, Gislaine, Jacqueline e ... cuidaram do Teatro, bilheteria e da copa da Mostra com brilho
Lellis, Toninho, Sergio e Paulo marcaram presença nas atividades da mostra, além da Rosana e Regina
Fefa, Carlão, Arthur e Manoela sempre presentes, apoiando na portaria e na organização.
Esqueci alguém??? Com certeza. Foram muitos amigos ajudando. Essa gente que você não vê, faz a Mostra que você vê.

sábado, 14 de maio de 2011

MOSTRA TERMINA HOJE COM COMÉDIA

AS FILHAS DA MÃE
“As Filhas da Mãe” é uma das maiores comédias do teatro brasileiro, que se mantém em cena há mais de duas décadas e arrebanhou um público estimado em cerca de um milhão e meio de  pessoas, ao longo deste período.  Segundo o diretor Sebastião Apollônio, considerado um dos maiores especialistas brasileiros em comédias, “As Filhas da Mãe” é um texto que agrada muito ao público pela criatividade, dinamismo e pela leveza. “É uma dramaturgia leve, sem apelações, cujo maior interesse é entreter e divertir, levando ao público uma historieta criativa que é valorizada pelo talento do elenco”, afirma.
As Filhas da Mãe

Texto: Ronaldo Ciambroni
Direção: Luiggi Francesco
Elenco:
Kaka de Lyma
Luiggi Francesco
Rogério Moretto
Juliana Cerózi
Gabriela Scarceli

Produção:
Carmen Sanchez
Tchesco Produções

sexta-feira, 13 de maio de 2011

SEXTA FEIRA TEM UDIGRUDI COM "O CANO"

Pela primeira vez na Mostra de Sertãozinho o Circo Teatro UdiGrudi de Brasília apresenta O CANO, espetáculo apresentado em mais de 20 países.
Imperdível.

BELELE BALAIO FOI SUCESSO

A noite de quinta foi especial na Mostra. Os amigos do grupo de 4 No Ato do Rio de Janeiro deram um show com Belelê Balaio, aplausos e sorrisos entusiasmados no final.
Valeu.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

HOJE NO TEATRO: BELELÊ BALAIO, UMA COMÉDIA EM CORDEL

Sinopse da Obra em Cordel

O Grupo Teatral De 4 No Ato
Com pesquisas e estudos dobrados
Do teatro popular nacional
Vem desenvolvendo com cuidados
A cultura do passado e presente
Rica com nomes consagrados
Com esse objetivo de grande resgate
Belelê Balaio é o mais novo espetáculo
Bebe dos contos do mais folclorista
Homem honrado que passou sem obstáculo
Pelos contos brasileiros dos estados
Câmara Cascudo mestre e voz do oráculo
Baseado em literatura de cordel
O espetáculo aparece e vem
Para ruas, praças, escolas e teatros.
Levando a arte o grupo vai além
Com essa arte milenar
O teatro a todos os povos faz bem

Ficha Técnica
Pra falar da Ficha Técnica Vamos começar com os talentos De Pâmela Vicenta, Gilvan Balbino Filippe Néri e Bruno Olivieri. Mas trazem nas bagagens dos seus corpos Alegrias e tristezas de tantos No Texto e na Direção Gilvan Balbino nosso irmão Figurinos e Adereços Pâmela Vicenta Põe a mão E na cenografia Eles dois são artesão Mas tem as Músicas também Do Folclore Brasileiro Onde o Grupo faz pesquisas Com danças e folguedos Desse Brasil brasileiro
Na Preparação Corporal Gilvan Balbino mexe traçado Que é muito bem preparado E o corpo assim glorificado Pra botar tudo em cordel Fazendo assessoria Chega pra orientar Graça Coelho com fogos e alegria Com as palavras E mão hábil e magia
Gilvan Melo com sua experiência na preparação vocal Leva o grupo para os palcos E todos vêem afinal O sucesso que resulta Por isso lhe dão o aval

quarta-feira, 11 de maio de 2011

SORRIA: HOJE TEM CABRAL, A ESQUADRA SE DEU MAL, NA MOSTRA

Prossegue a Mostra Nacional de Teatro de Sertãozinho.
Hoje tem a divertida comédia Cabral, a esquadra se deu mal.
Bom humor e alegria, 20h30, no Teatro Municipal.
Dalapagarapa Produções Artísticas
Autor:João Guerreyro
Direção: Gilberto C. O. Bellini (Beto)
Elenco: Juliano José e Toninho Costa
Iluminação: Sérgio Coelho
Sonoplastia: Gilberto C. O. Bellini (Beto)
Figurino: Fábio Rodrigues
Cenário: Juliano José,Toninho Costa e Fábio Rodrigues
Maquiagem: o grupo
A história do descobrimento do Brasil e, conseqüentemente, a história daquele que seria seu descobridor. Em 1467 ou 1468, mal se sabe a história, nascia no castelo de Belmonte, Portugal, Pedro Álvares Cabral.

Vivendo entre a nobreza, Cabral teve uma educação exemplar. Tudo que o fez crescer e tornar-se, vivendo nessa atmosfera, um jovem fidalgo da corte de Dom João II. Lisboa, nove de março de 1500 e a esquadra de Pedro Álvares Cabral partia...
A comédia narra de maneira bem humorada as aventuras de Pedro Álvares Cabral e seu fiel companheiro Joaquim na busca de novas terras para a coroa portuguesa. Descobrimento ou achamento, o fato marca o batismo do país e o começo de muitas confusões.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Parlapatões no Festival de Sertãozinho

Os Parlapatões apresentam nesta terça, na 25º Mostra Nacional de Teatro de Sertãozinho, o espetáculo As Nuvens e/ou Um Deu$ Chamado Dinheiro. A adaptação de Hugo Possolo reúne duas comédias de Aristófanes em um único enredo: As Nuvens e Um Deus Chamado Pluto. O evento é realizado no Teatro Municipal de Sertãozinho.

Com suas tramas trançadas, as duas peças tratam da vida de dois homens no limite do desespero. Estrepado, um homem rico, vê o filho metido em corridas colocando em risco sua fortuna. E Crédulo, um pobre que não se conforma em trabalhar, ser honesto e ainda assim não se tornar rico. Ao transferirem aos Deuses a responsabilidade por aquilo que consideram injusto, ambos caem em ciladas parecidas, cujas saídas são bem diferentes. Tudo isso no melhor estilo Parlapatônico.

ATÉ QUE O CASAMENTO NOS SEPARE E O LANÇADOR DE FOGUETES NA MOSTRA HOJE

ATÉ QUE O CASAMENTO NOS SEPARE
O ator Eduardo Martini divide a direção e dramaturgia com Cris Nicolucci na peça que conta a história de um casal que está junto há 20 anos. Eduardo Martini e Vivi Alfano são Otávio e Maria Eduarda que, com a maior sinceridade, abrem sua vida, cheia de comédia, contrapontos e riqueza de detalhes. "Fica absolutamente impossível não se identificar e não morrer de rir", aposta Eduardo.


O Lançador de Foguetes foi concebido para intervir no Espaço Urbano. Um espetáculo virtuoso através da utilização do Diabolô (malabares ilusionista); excêntrico através de um personagem Cientista que se baseia em alguns princípios da física quântica (a física das possibilidades) para mostrar que o pensamento também é energia que se materializa. Com seu Triciclo, Cenografia funcional construída através da reutilização de materiais do cotidiano, busca o lugar ideal para junto ao público lançar seus foguetes, ideias ao ar.

Irreverente, sem palavras o personagem conquista parceiros que o auxiliarão nesta jornada científica. o público identificado compartilha desta experiência, vibra, sorri, e experimenta possibilidades de transformação.

sábado, 7 de maio de 2011

DOMINGO: O CONVITE DE CASAMENTO NA MOSTRA DE SERTÃOZINHO

Um casal se prepara para curtir mais uma festa de casamento para a qual não foram convidados. Não encontram a chave, enquanto a procuram pela casa  brincam de Marlene Dietrich e Clark Gable, numa brincadeira que fala sobre  vida, cinema, morte, casamento. Tendo apenas um baú como cenário, os atores “contam” a história de Marlene e Amadeo, um casal de quase oitenta anos que faz um acerto de contas sobre sua história. Um caleidoscópio de emoções contadas por dois clows, Marlene e Amadeo. É para emocionar, divertir e pensar....

SÁBADO, DIA 07 DE MAIO, MOSTRA DE TEATRO RECEBE GRUPO CURITIBANO

Neste sábado, linda peça de Curitiba na Mostra de Sertãozinho: MINHA VONTADE DE SER BICHO, Grupo Delírio, 20h30 - Imperdível.

Adaptação e Direção Edson Bueno
Elenco Pagu Leal, Janja, Marcia Maggi, Diego Marchioro e Tiago Luz
Realização Grupo Delírio Cia. De Teatro

 
Em cena três mulheres conversam sobre três momentos definitivos em suas vidas: três despedidas. Um cão amigo, um quase amante que agoniza no hospital e a si própria, tomada por uma doença terminal. Pela literatura de Clarice Lispector essas três mulheres falam sobre momentos marcantes em suas vidas, quando a máscara teve que abandonar seus rostos. Nascimento, morte, amor, medo, revelação, felicidade, alegria, Deus, carne e sangue. Viver ultrapassa todo entendimento.

 

terça-feira, 3 de maio de 2011

SEXTA, DIA 06: INÍCIO DA MOSTRA

AGRESTE (CIA. RAZÕES INVERSAS)
Gênero: DRAMA
Classificação: 16 ANOS
Duração: 60 MINUTOS


No meio da seca, um casal de lavradores simples descobre o amor e fogem.

Pressentem que "algo" de perigoso paira sobre seu amor. A esposa vem a compreender o porquê, nos depois, após a morte do marido. Essa mulher machucada pela perda, sem entender a dimensão de seus atos, acaba sendo vítima do horror da intolerância. AGRESTE é um vigoroso manifesto poético, uma fábula sobre ignorância, preconceito e amor incondicional. Em cena, dois atores narram e representam as personagens de sua estória. Esses atores montam e desmontam a cena, com o mesmo domínio que assumem a passagem narrador-personagem para personagem-narrador.

encenação e direção de arte: MARCIO AURELIO

texto: NEWTON MORENO
atores: PAULO MARCELLO e JOÃO CARLOS ANDREAZZA
preparação corporal: LU FAVORETO E MARINA CARON
programação visual: PAULO MARCELLO
direção de produção: Companhia Razões Inversas
produção executiva: Renata Araújo
realização: Companhia Razões Inversas

Criada em 1990 pelo premiado diretor Márcio Aurélio e pela primeira turma da UNICAMP, a Companhia Razões Inversas obteve o reconhecimento da qualidade de seu trabalho pela crítica, prêmios e do público que acompanha suas criações come as premiadas AGRESTE, Senhorita Else, A Bilha Quebrada, A Arte da Comédia, entre tantos espetáculos apresentados no Brasil e no exterior.

Em 2010, a Companhia Razões Inversas completa vinte anos de existência mantendo como principal característica uma metodologia de trabalho voltada para o constante processo de formação técnica e intelectual dos intérpretes e demais artistas, criando um ambiente de pesquisa e posicionamento ativo do ator, investigador das possibilidades de eficiência e qualidade da expressão cênica.