Em administração dizemos que sorte é o momento em que oportunidade e preparação se encontram.
No meu caso, foi muita sorte ter ido para SP no dia 28 para reuniãp da UNIP. Além do lançamento do livro do Roger, tive a oportunidade de assistir a estréia da peça RECORDAR É VIVER, com direção de Eduardo Tolentino de Araújo, do Grupo Tapa.
A montagem estreou na sexta-feira, dia 28, em SP. Cerca de dez minutos de aplausos entusiasmados ao final da peça emocionaram elenco e platéia em noite de riso e choro.
A peça retrata o cotidiano da classe média carioca. No centro da trama, a vida do filho caçula, dramaturgo frustrado, já com mais de trinta anos, vivendo às custas – e na casa - dos pais; e a mobilização da família, e da namorada Bruna em torno dessa situação. Henrique é nitidamente o preferido do pai, que tolera a situação e defende o filho mais novo. Alberto e Ana se enfrentam em embates que vão da discussão ranzinza à cumplicidade amorosa, da agressividade ao bom humor. Bruna é o elemento de realidade – e de mal-estar, muitas vezes – que circula entre a inércia fantasiosa e paranóica de Henrique, o ciúme dos irmãos e a atitude protetora além da medida dos pais, especialmente Alberto.
No Sesc Anchieta, rua Dr. Vila Nova, em São Paulo. Imperdível.
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