sexta-feira, 23 de outubro de 2009

QUANDO A ARTE É UM PRAZER

O teatro apareceu ocasionalmente em minha vida. Participei de um COPOESE (Concurso de Poesia de Sertãozinho) em 1980 e, na noite de premiação, a Fabiana e a Juliana Zanuto (entre outros) participaram de uma apresentação de algumas poesias.
Em fevereiro de 1981 estava passando alguns dias em Ribeirão Preto, quando minhas irmãs ligaram para me convidar a fazer parte de um grupo de teatro que estaria sendo formado no Teatro Municipal. Naquela noite reencontrei o Américo (um susto: sem o bigodão!!!) e iniciei minha jornada (tinha 13 anos na oportunidade)que segue aos trancos e barrancos até os dias de hoje.
Realmente assumi o teatro como um sacerdócio, dediquei muito tempo, esforço e até mesmo recursos para continuar atuando com seriedade e empenho.
Se disser que foram apenas alegrias em quase 30 anos, estarei sendo injusto. Algumas decepções, tristezas também fizeram parte da estrada.
Muitos momentos bons, grande amigos, espetáculos inesquecíveis, trabalho sério.
Hoje bate uma pequena frustração, por saber que poderia (e ainda posso) ir além, mas não sigo.
Viver é possível, amar é possível. Ser feliz depende exclusivamente de nossa própria vontade.

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