Alguns depoimentos sobre o grupo e sobre a Mostra que farão parte do livro.
Eduardo Moreira, grupo Galpão:
FESTIVAL DE SERTÃOZINHO
Sertãozinho é uma cidade que faz parte da história do
Galpão. No decorrer da década de 80 e boa parte da década de 90, estivemos
sistemáticamente na cidade, apresentando nossos espetáculos, ministrando
oficinas, conhecendo grupos e amigos que se tornaram companheiros para sempre.
A cidade, extremamente acolhedora e simpática, sempre recebeu o Galpão de
braços abertos. Falar em nomes, ainda que difícil (porque toda a cidade está no
nosso coração), é também inevitável(uma vez que alguns foram gigantes na atenção
e na generosidade) não lembrar das figuras
cheias de amor ao teatro como Beto e o Tuca (uma dupla dinâmica que deveria atuar como Sancho Pança e D. Quixote num espetáculo de teatro), Américo, o Zé Luis. Em Sertãozinho apresentamos todo o nosso repertório até "Um
Molière imaginário", fazendo apresentações antológicas seja para a
comunidade de cortadores de cana de Cruz das Posses, seja nos espetáculos na
praça central da cidade, ou no seu ótimo teatro municipal.Num momento de nossa trajetória em que éramos desconhecidos, a confiança e o profissionalismo com que fomos recebidos pelo festival de Sertãozinho, foram fundamentais para que guardássemos forças e seguíssemos na difícil caminhada pela construção do nosso teatro.
São iniciativas como o Festival de Sertãozinho, que acolhem a comunidade e que criam uma história de continuidade, é que fazem a força do teatro brasileiro. Um teatro que se faz necessário, apesar de todas as dificuldades, e que segue firme no propósito de reafirmar nossa cultura e nossa identidade.
Legal, saber que fomos parte da base sólida em que se firmou um grupo como o Galpão é motivo de felicidade e certeza que o Américo sempre esteve certo. Tuca
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